Os cientistas estão chegando cada vez mais perto e já encontraram alimentos que conseguem evitar o ganho de peso. A chave está em não apenas retirar certos alimentos do cardápio e sim, incluir os que te ajudam a não ganhar peso extra. Aqui você vai poder comer bem, mas vai ter que usar algumas estratégias para ingerir as substâncias corretas sem correr o risco de que elas se acumulem em forma de gordura. Os cientistas finalmente descobriram a comida que emagrece.
Como esses alimentos agem?
Não estamos falando apenas comer mais vezes durante o dia em menos quantidade. Realmente consumir alimentos variados está ligado a perda de peso, mas o que se descobriu é que existem certos alimentos que possuem substâncias específicas que impedem que o organismo acumule gordura no organismo. Os cientistas começaram a notar como a relação entre o cérebro e o aparelho digestivo é íntima. Células nervosas iguais as que temos no cérebro foram encontradas no estômago, esôfago e intestino e que provavelmente, participam de reações de saciedade e fome.
O impulso de comer relacionado à ingestão de carboidratos simples se deve exatamente a este fato. Esses nutrientes demoram mais tempo para enviar os sinais de saciedade para o cérebro e assim acabamos comendo mais do que o necessário. Já óleos e gorduras conseguem gerar o sinal de saciedade de maneira mais rápida. Quem diria não é mesmo? Uma substância presente no azeite chamada de monoglicerídeos é responsável por trazer a sensação de saciedade por mais tempo. Os cientistas estão tentando modificar o óleo de oliva para que ele fique por mais tempo no estômago. Assim, você vai demorar parar sentir fome novamente e comerá menos.
Outros estudos estão sendo realizados no Reino Unido com uma molécula de gordura chamada galactolipídeos, que é encontrado nos cereais. A ideia é desacelerar o processo de degradação da gordura no intestino fazendo com que a sensação de saciedade perdure por mais tempo. Se isso for alcançado, será possível fabricar alimentos como sorvete e maionese para que todos possam comê-los sem culpa.
Ácido Palmítico
Depois de uma série de pesquisas, foi descoberto que o ácido palmítico, presente em carnes e derivados do leite como queijos e manteiga atrapalham a informação de saciedade chegar ao cérebro. Isso acaba induzindo a pessoa a comer sempre mais e aumentando o consumo calórico e o consequente aumento de peso. Além disso, ele também consegue atrapalhar o bom funcionamento do metabolismo, reduzindo o consumo de energia.
Ainda não existem muitos alimentos como esses no mercado, mas algumas empresas já estão investindo da produção deles. A DSM, uma empresa da Holada, já começou a produção de produtos a base de água e óleo de palma e da aveia com o objetivo de reduzir o tempo de digestão e aumentar o período de saciedade. A substância com o nome comercial de Fabuless já está sendo indicada por nutricionistas e outros profissionais de saúde que incentivam o uso em receitas caseiras, sopas e sucos.
Não é preciso ir tão longe para encontrar esses alimentos. No Brasil, eles são completamente substituíveis por nozes, grãos integrais e iogurtes porque levam mais tempo para serem digeridos. Uma boa substância encontrada foi a inulina, presente na chicória. Eles estão cada vez mais presentes nos cardápios de pessoas que precisam perder peso. Na Alemanha já é possível encontrar inulina em pó ou em tabletes para serem ingeridos sem a necessidade de comprar o vegetal, mas ele ainda é a melhor opção.
Os alimentos que podem e os que não podem
Os alimentos com carboidratos simples devem ser eliminados da alimentação. Eles favorecem a rápida liberação de insulina no sangue em grande quantidade. Isso não só causa um aumento no peso como também deixa um indivíduo mais propenso a ter diabetes. Então preferi os alimentos com baixo índice glicêmico que liberam o açúcar de forma lenta e gradativa como a ameixa, o damasco e o kiwi.
Alimentos ricos em fibra e com propriedades antioxidantes e termogênicas são uma boa pedida e não são difíceis de encontrar. Entre os termogênicos temos o azeite de oliva, o chá verde, castanha do pará, gengibre, canela, entre outros. Temos também aqueles que conseguem retardar a liberação do açúcar como a maçã, a cereja, o grão de bico, o feijão, lentilhas, soja e outra gama de opções.
