Quem está precisando emagrecer ou até fazer uma reeducação alimentar para ter uma vida com mais qualidade sabe o quanto pode ser difícil manter o ritmo. São tantas dietas, cada hora surge uma diferente prometendo resultados milagrosos e muitos remédios que aumentam o metabolismo e reduzem a absorção de gordura, mas que no final das contas não ajudam muito.
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Fazer alguma atividade física está completamente fora de questão para você e já não consegue enxergar outras opções para alcançar o resultado pretendido. Quem sabe o problema não está apenas dentro da sua cabeça? Incluir a psicologia na luta contra a balança pode ajudar a ver as coisas de uma maneira diferente e fazer você finalmente chegar ao seu objetivo.
Fatores que interferem na perda de peso
Para conseguir perder peso e ter o corpo que sempre desejou, 3 fatores são importantes: reeducação alimentar, exercício físico e ter equilíbrio psicológico. Milhares de pessoas sofrem de problemas como ansiedade e depressão que fazem com que elas encontrem prazer na comida, mas assim que colocam o pedaço de torta de chocolate para dentro sentem-se culpadas e criam um círculo vicioso.
Entender porque acabamos sabotando a nossa própria dieta é importante. Qual a lógica de comer um brigadeiro num momento em que você está indo super bem na dieta e já conseguir perder peso? Já pensou nisso? Precisamos entender qual a relação das nossas emoções com os alimentos e tentar eliminar de uma vez por todas os gatilhos que nos fazem atacar a geladeira de madrugada, por exemplo.
Você come o que sente
Sabia que a segunda maior causa de obesidade no mundo é por fatores emocionais? É comum assistir filmes de comédias românticas e ver a mocinha do filme sentada na frente da TV comendo um pote de sorvete porque foi enganada pelo homem que amava. É sinal clássico de como as pessoas acabam tentando compensar o sofrimento com a comida.
Isso não acontece por acaso. Todos esses alimentos extremamente calóricos como bolos, tortas, doces e várias outras delícias despertam uma sensação de prazer no nosso cérebro liberando neurotransmissores também chamados de substâncias da felicidade. Então, você não corre para o prato de sorvete simplesmente porque quer comer e sim porque sabe que ele vai camuflar um pouco da angústia que existe em você.
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Como a psicologia explica
Vejamos o exemplo de um bebê que chora muito e o primeiro impulso dos pais é lhe oferecer o leite. Veja bem, existem vários outros fatores que podem fazer um bebê chorar como o frio, alguma dor ou a fralda suja. Porém, os pais usam como primeira ferramenta a comida e quando observam que isso funciona, o alimento se torna a primeira fonte de antidepressivo da pessoa.
Quando uma criança cai e se machuca, em vez de fazer ela entender que a dor necessária para a nossa vida e fazer com ela saiba lidar com as frustrações muitos pais oferecem doces, um belo sorvete ou uma barra de chocolate. A criança para de chorar e mais uma vez associa o sentimento de tristeza e derrota tendo a comida como um amparo.
Assim, quando chegamos na idade adulta a comida acaba se tornando a nossa fonte de satisfação quando estamos infelizes, ansiosos, tristes ou chateados com alguma coisa. O problema é que não somos mais crianças, nosso metabolismo já não é tão acelerado e já não nos movimentamos tanto. A melhor coisa que você pode fazer para melhorar essa situação é tentar retirar essa associação e fazer uma outra coisa quando estiver triste como assistir a um filme, conversar com os amigos ou ler um bom livro. Não será uma tarefa fácil, mas você se sentirá feliz quando o botão da calça fechar.