Ouvir falar de Ômega 6 e Ômega 3, todo mundo ouviu. Esses termos designam conjuntos de gorduras que tem a ingestão muito estimulada pelos benefícios para a saúde de todo o corpo.
Dentro do Ômega 3 existem duas gorduras que são pouco conhecidas, mas têm um papel muito relevante: a EPA e o DHA.
O que é EPA?
Essa é a sigla para ácido eicosapentaenóico, uma substância muito importante pela ação na produção de substâncias anti-inflamatórias chamadas prostaglandinas E3.
Os benefícios são especialmente para a saúde cardiovascular e a circulação, impedindo que as plaquetas se unam formando coágulos – ou trombos – que podem causar trombose e derrame cerebral (AVC).
Já a ação anti-inflamatória atua diretamente contra a celulite, obesidade e artrite reumatóide.
O que é DHA?
O ácido docosahexaenoico é um ácido graxo poli-insaturado, muito presente em alimentos como os peixes, frutos do mar e óleo de peixe.
É um ótimo alimento para o cérebro e a memória, além de ser um antioxidante e estar ligado aos processos cognitivos e o funcionamento dos neurônios.
Estudos mostram sua capacidade de prevenir doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. Para que o organismo humano conseguisse quantidades ideais do DHA, seria necessária a ingestão de alimentos fonte num volume inviável: cerca de 15 latas de atum ou sardinha ao dia.
Por isso, a suplementação de ômega 3 é indicada em muitos casos.
No geral, o consumo de Ômega 6 é muito mais estimulado que o consumo de Ômega 3, mas o desequilíbrio entre esses dois conjuntos de gorduras pode ser prejudicial ao organismo.
Como não são produzidos pelo corpo humano, encontrar a melhor forma de obtê-los, seja com alimentação e/ou suplementação, é o ideal.