Com esse nome, os Triglicerídeos de Cadeia Média (TCM) podem parecer aquelas substâncias que só interessam dentro de um laboratório, mas na verdade eles têm sido cada vez mais usados por atletas profissionais e amadores.
No cotidiano da malhação, os TCMs atuam como fontes de energia. Basicamente são moléculas de gordura que, por serem “médias” e não “longas” (em relação à quantidade de átomos em cada uma), são mais fáceis para o organismo quebrar e obter energia dali.
Como muitos praticantes de atividade física querem e precisam manter uma dieta com baixa ingestão de carboidratos, há o problema de fonte de energia para o treino. Os Triglicerídeos de Cadeia Média resolvem esse problema, assim o consumidor não precisa ingerir açúcares para treinar.
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Os TCMs estão muito presentes no óleo de coco e óleo de palmiste, o que explica a alta procura desses alimentos para substituírem azeite de oliva e o óleo de canola – que são compostos por moléculas de cadeia longa.
Sendo queimados rapidamente, eles também têm papel importante na baixa taxa de gordura corporal e aumento de massa magra. A princípio, os TCMs eram indicados para pessoas com doenças que afetavam a digestão, como doença celíaca, fibrose cística e HIV/Aids.
Onde obter os TCMs?
Óleo de coco: 15% das gorduras totais
Óleo de palmiste: 7,9% das gorduras totais
Queijo: 7,3% das gorduras totais
Manteiga: 6,8% das gorduras totais
Leite: 6,9% das gorduras totais
Iogurte: 6,6% das gorduras totais
Enquanto em uma colher de sopa de óleo de coco há cerca de 2g de TCM, um suplemento pode oferecer até 15g na mesma proporção.
Efeitos colaterais
Até agora, os efeitos colaterais relatados estão relacionados à desconforto gástrico. Isso pode ser minimizado começando o uso com doses pequenas, aumentadas conforme a tolerância melhora. Para gestantes e pessoas com doenças hepáticas, o consumo excessivo poder ser danoso – orientação médica ou nutricional é recomendável.