Se você já ouviu um aviso do médico sobre hipertensão limítrofe, pode ser que a yoga ajude. Pessoas com pré-hipertensão que praticaram yoga por uma hora por dia, durante três meses, reduziram a pressão diastólica e sistólica.
A conclusão é de um estudo apresentado na conferência anual da Cardiological Society of India. Os resultados são promissores na luta contra uma doença que causa ataques cardíacos, derrames e falência de órgãos como o rim e o coração.
A hipertensão limítrofe é quando a pressão sistólica fica entre 120 e 139 mm Hg enquanto a diastólica fica entre 80 e 89 mm Hg. Ou seja, pressão de 12 x 8 a 13,9 x 8,9. Quando chega nesse ponto, a pessoa ainda pode melhorar com uma mudança em seu estilo de vida.
Hatha Yoga
A Hatha yoga, que combina alongamento, respiração controlada e meditação, foi aplicada em pessoas com esse problema, mas que apresentavam outras características saudáveis. Na pesquisa, 60 pessoas com média de idade de 54 anos, participaram realizando mudanças como exercício aeróbico moderado, dieta saudável e fim do consumo de cigarro.
Metade do grupo, além das mudanças descritas, também praticou hatha yoga em aulas durante um mês, todos os dias. Depois de um mês, eles passaram a praticar sozinhos por uma hora ao dia.
A pressão sanguínea foi medida no início e fim do período de três meses, durante 24h. No grupo que praticou yoga a pressão sistólica e diastólica diminuiu 4,5 mm Hg e a pressão arterial média diminuiu 4,9 mm Hg.
Embora discreta, a redução significa muito para a saúde dos hipertensos limítrofes, pois até mesmo uma redução de 2 mm Hg pode reduzir o risco de doenças cardíacas em 6% e o risco de derrame em 15%.
Neste estudo, o porquê da yoga ter esse poder não foi esclarecido, mas em outros estudos sobre a prática milenar foi sugerido que a yoga pode acalmar o sistema nervoso simpático, que controla a pressão sanguínea.
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