A obesidade infantil preocupa os pais e os médicos. Um recente estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde mostra que em 2022, daqui 5 anos, haverá mais crianças obesas do que crianças abaixo do peso esperado para a faixa etária.
Nos últimos 40 anos, segundo o estudo, a obesidade infantil cresceu 10 vezes. são 124 milhões de jovens entre 5 e 19 anos que se encaixam na definição de obesidade, atualmente.
Segundo a OMS, a obesidade é definida pelo Índice de Massa Corporal (IMC). Esse índice é calculado pela divisão do peso em kg pela altura (em metros) ao quadrado. O estudo foi feito pela OMS em parceria com a Imperial College London.
Foram ouvidas 130 milhões de pessoas acima de 5 anos. Nos países mais ricos, como os da Europa, os índices de obesidade estão estáveis. Já em países em desenvolvimento, como o Brasil, os números não param de subir.
Países considerados pobres na Polinésia e Micronésia tem a maior taxa de obesidade infantil – 25% da população está obesa. No Brasil, um estudo de 2014 mostrou que 7,3% das crianças menores de 5 anos estão acima do peso.
O autor do relatório, Majid Ezzati, relaciona a obesidade aos alimentos baratos e muito calóricos, que são mais fáceis de serem adquiridos pela população de baixa renda.
Crianças em movimento contra a obesidade infantil
A falta de atividades físicas também é um fator preocupante. Se a infância é associada às brincadeiras, hoje em dia, fora da escola, as crianças passam mais tempo interagindo com o smartphone e o computador, além da televisão.
Por isso a importância de oferecer alternativas na mesa e também no tempo livre das crianças. Atividades como pular corda, brincar de pega pega, nadar, andar de bicicleta, devem ser estimuladas pelos pais.
Além das três refeições diárias de costume, os lanches e beliscos também devem ser monitorados. E de nada adianta os pais forçarem os filhos a comer verduras e frutas se fazem escolhas ruins para sua alimentação.
Desde cedo as crianças devem manter uma rotina onde exercícios físicos adequados e alimentação balanceada são a regra, não a exceção.
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