A diabete melitus é classificada como uma doença metabólica que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar circulando na corrente sanguínea. O açúcar é encontrado nos carboidratos como pães, frutas, bolo, biscoitos, massas e é a nossa principal fonte de energia. Sem o açúcar a nossa sobrevivência seria praticamente impossível. Porém, quando esta substância está em excesso pode causar danos à saúde.
É uma doença que deve ser tratada desde o início, pois oferece grandes riscos à saúde. Ela está na lista das 5 doenças que mais matam no mundo inteiro e não demora a estar entre os primeiros lugares. Existem dois tipos básicos de diabetes:
- Tipo 1 – é mais conhecida por acometer jovens e crianças e ocorre por causas autoimunes. O próprio organismo inicia uma destruição das células do pâncreas (glândula responsável por secretar insulina). Consequentemente, a quantidade de insulina produzida cai drasticamente fazendo com que o indivíduo tenha que injetar insulina no sangue diariamente.
- Tipo 2 – essa é mais comum de pessoas com idade avançada. Com o tempo e o excesso de açúcar ingerido a insulina secretada já não é suficiente e ocorre a resistência à insulina. A substância não consegue carrear o açúcar para dentro das células que se aglomera na corrente sanguínea causando o diabetes.
Dica: Conheça a dieta mediterrânea que previne o diabetes.
Principais sinais e sintomas da diabetes
O diabético costuma apresentar alguns sinais clássicos da doença conhecidos como a tríade: poliúria (aumento no volume de urina), polidipsia (a pessoa sente mais sede que o normal) e polifagia (aumento do apetite). Outros sintomas podem acompanhar o portador da patologia como perda de peso, problemas na visão, cetoacidose diabética. Pacientes do tipo 2 apresentam com frequência a perda de peso e fadiga.
Os efeitos do exercício para diabéticos
Uma das recomendações médicas para o portador de diabetes é, além de uma alimentação controlada, a prática de atividades físicas. É possível controlar diversos sintomas ocasionados pelo diabetes: há uma melhora no índice de glicemia para o tipo 2, é possível reduzir a quantidade de insulina a ser administrada, pois ocorre a melhora da sensibilidade, redução da gordura corporal.
Cuidados durante as atividades
A ajuda de um profissional na hora de fazer o exercício é muito importante. Informe a ele que você é diabético para que ele possa montar um plano de atividades físicas compatível com a sua capacidade. Verifique a glicose antes e depois de fazer os exercícios e se sentir tontura, fadiga ou dificuldade para respirar é melhor parar.
Os exercícios são contraindicados em alguns casos. Se o nível de glicose estiver menor que 80 mg/dl há risco de que ocorra hipoglicemia. Quando os níveis estiverem acima de 250 mg/dl e ao mesmo tempo há cetonas na urina ou taxas maiores que 300 mg/dl os exercícios não devem ser praticados.