Um aminoácido essencial, não produzido pelo organismo, é aquele que deve ser obtido pela alimentação. Um dos mais importantes dessa categoria é o triptofano. Junto com a niacina, a Vitamina B3 e o magnésio, ele atua como precursor da serotonina, um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar.
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Assim, ele tem relação direta com o comportamento alimentar, a fadiga, o sono. Mas não só isso: ele também está ligado à produção de insulina e do hormônio do crescimento.
O triptofano pode influenciar diretamente em casos de:
- Melhora do humor
- Compulsão alimentar
- Insônia
- Tensão pré-menstrual (TPM)
- Controle do peso
- Depressão
- Diminuição da hiperatividade
- Redução da ansiedade
- Alívio da enxaqueca
- Diminuição da sensibilidade a dor
Alimentos ricos em triptofano
- Carnes magras
- Peixes (atum e salmão especialmente)
- Leite e derivados
- Leguminosas (lentilha e feijão azuki)
- Chocolate amargo
- Abacaxi
- Banana
- Kiwi
- Aveia
- Linhaça
- Quinoa
- Castanhas
- Semente de abóbora
Suplementos
Em cápsulas é possível encontrar suplementos à base de triptofano, na forma de L-triptofano. No entanto, a recomendação para uso de suplemento deve ser feita por especialistas.
Pessoas em tratamento com antidepressivos não devem tomar o suplemento sem orientação, pois a interação pode levar à síndrome serotoninérgica – quando o nível de serotonina fica acima do ideal. Grávidas e lactantes também não devem fazer a suplementação.
O consumo excessivo de triptofano dificilmente ocorre quando se faz apenas a ingestão de alimentos contendo esse aminoácido. O problema é quando há suplementação de forma indiscriminada. Os sintomas do exagero no consumo são: náuseas, cefaleia, sonolência e síndrome eosinofilia-mialgia (cujos principais sintomas se parecem com gripes associados à alterações neurológicas).